Friday, September 28, 2007

(S)em direcção a casa



21 horas e 29 minutos. No expresso que faz o percurso entre Lisboa e Santarém, com o portátil ligado à Internet, a ouvir o primeiro álbum de Bob Dylan nos fones, a beber uma Sagres de lata que consegui escapulir para dentro do autocarro, a escrever no diário com um sorriso malandro de quem confessa a si próprio vivências falsas a quem está de fora...

Wednesday, September 26, 2007

I-Doser

Um novo significado para a expressão "Eu venho ás festas pelo som". I-Doser é um programa de computador que emite "doses" de ondas sonoras , aparentemente para interferir nas ondas cerebrais do usuário. Essas ondas sonoras estão disponíveis no site oficial do programa . Estas devem ser compradas e o uso delas é limitado, não sendo possível seu re-uso depois de algumas "doses". Segundo os autores do programa, essas ondas sonoras procuram causar efeitos físicos e mentais similares às drogas recreativas, tais como Heroína , Cannabis, Peyote , Valium, Cocaína e até Café (já sei que som vou pôr no despertador). Convém dizer que o uso do I-Doser não oferece o mínimo risco à saúde física, porém, a mistura ou o seu uso indiscriminado poderá causar efeitos indesejados. Quem tem tempo da vida para gastar e quer fazer o download gratuito do programa, é favor clicar aqui ou aqui. Mas também pode ser aqui.
Depois contem-me como foi, vou só num instante ali a Coruche.

Tuesday, September 25, 2007

Cantinho do Ódio nº2 - Traduções dos títulos dos filmes no Brasil

Sei que para atrair até mim situações positivas devo-me focar naquilo que gosto e que me faz sentir bem, em vez de dedicar o meu tempo a apontar as coisas que me incomodam, por mais estúpidas e supérfluas que sejam. É o principio da Lei da Atracção - pensamento nova-era e sem fundamentos científicos pelo qual me sinto atraído. Mas não é sobre isso que este post se trata. Estou aqui para falar de algo que me incomoda desde que me deparei com a tradução brasileira do clássico Eddie Murphiano "Beverlly Hills Cop", que é nada mais nada menos do que "Um tira da pesada".

Ódio Nº2:
Traduções dos títulos dos filmes no Brasil.

Dá vontade de arrancar os olhos, não dá? É que, além de adulterarem completamente o sentido original do título, parece que é traduzido por crianças de seis anos para atrair crianças de oito. Sem querer de forma alguma entrar em exaltações patrióticas, devo confessar que a maioria das traduções feitas para o português europeu (sim, é legítimo dizer-se "português europeu"...) são consistentes e, mesmo quando não literais, conseguem manter o sentido original do título.
Outros exemplos de traduções dos títulos americanos que estrearam nas salas no Brasil, a parêntesis estão os títulos que estrearam em Portugal:
Ocean's 13 (Ocean's 13) - Treze Homens e Um Novo Segredo
Rush Hour (Hora de Ponta) - A Hora do Rush
Epic Movie (Filme Épico) - Deu a Louca em Hollywood
Band Camp (Campo de Férias) - Tocando a Maior Zona
Wedding Crashers (Fura-Casamentos) - Penetras Bons-de-Bico
Eurotrip (Eurotrip) - Passaporte para a Confusão
The Godfather (O Padrinho) - O Poderoso Chefão

Mas nada bate estes, que eu vi aqui:
Smokey & The Bandit - Agarra-me Se Puderes (como é que eles terão traduzido o "Catch Me If You Can" do Spielberg?)
Smokey & The Bandit 2 - Desta Vez Te Agarro
Smokey & The Bandit 3 - Agora Você Não Escapa
Caso venha a surgir uma quarta sequela, aqui fica a minha ideia para o título:
Smokey & The Bandit 4 - Aposto Contigo 5 Reais Em Como Te Apanho Nem Que Tenha Que Te Dar Um Tiro.
Que tal?

Adivinha quem voltou!

Depois de um atribulado e nada produtivo momento de blogueio (sim, de blog...) criativo, decidi voltar a escrever no Objectivista. Não que algum dia tencionei deixar de escrever - muito pelo contrário. Ideias não me faltam, simplesmente não me tenho encontrado nas melhores circunstâncias ou então não me tem apetecido. É favor ler o último post, quem não sabe a que me refiro. Pois bem, irmãs e irmãos, aqui estou eu de novo com os posts mais je ne sais pas da blogosfera. Mesmo assim, sinto necessidade de justificar a minha ausência, principalmente para com aqueles que meteram o link do Objectivista nas suas hiperligações - a razão pelo qual eu não escrevi prende-se com uma estranha inquietação por minha parte de que, se escrevo sobre determinado assunto, tenho sempre em conta o que é que certa pessoa vai pensar a respeito. Decidi não escrever sobre o que me inquieta. Em vez disso, vou recalcar e continuar a estudar para, quando tiver nos meus trinta e poucos, ter dinheiro para pagar um psicólogo. Ou então para gastar em álcool e prostitutas. Isso depois vê-se...

Grato pela compreensão.